Correntes e lingas de elevaçãoSão componentes críticos em todos os setores da construção civil, manufatura, mineração e indústria offshore. Seu desempenho depende da ciência dos materiais e da engenharia de precisão. As classes de aço G80, G100 e G120 representam categorias de resistência progressivamente maiores, definidas pela sua resistência à tração mínima (em MPa) multiplicada por 10:
- G80: resistência mínima à tração de 800 MPa
- G100: resistência mínima à tração de 1.000 MPa
- G120: resistência mínima à tração de 1.200 MPa
Essas classes de materiais atendem aos padrões internacionais (por exemplo, ASME B30.9, ISO 1834, DIN EN818-2) e são submetidas a inspeções e testes rigorosos para garantir a confiabilidade sob cargas dinâmicas, temperaturas extremas e ambientes corrosivos.
Protocolos de soldagem para integridade da cadeia
•Preparação pré-soldagem:
Limpe as superfícies das juntas para remover óxidos/contaminantes.
Pré-aqueça a 200°C (G100/G120) para evitar a quebra por hidrogênio.
•Métodos de soldagem:
Soldagem a laser: Para correntes G120 (por exemplo, ligas de Al-Mg-Si), a soldagem de dupla face cria zonas de fusão com ZTA em forma de H para distribuição uniforme de tensões.
Soldagem TIG com arame quente: Para correntes de aço de caldeira (ex.: 10Cr9Mo1VNb), a soldagem multipasse minimiza a distorção.
•Dica crucial:Evite defeitos geométricos na ZTA (Zona Termicamente Afetada) – principais locais de iniciação de trincas abaixo de 150°C.
Parâmetros do Tratamento Térmico Pós-Soldagem (PWHT)
| Nota | Temperatura PWHT | Tempo de espera | Alteração microestrutural | Melhoria do imóvel |
| G80 | 550-600°C | 2 a 3 horas | martensita temperada | Alívio do estresse, +10% de resistência ao impacto |
| G100 | 740-760°C | 2 a 4 horas | Dispersão fina de carboneto | Aumento de 15% na resistência à fadiga, zona afetada pelo calor uniforme. |
| G120 | 760-780°C | 1 a 2 horas | Inibe o engrossamento de M₂₃C₆ | Previne a perda de resistência em altas temperaturas. |
Cuidado:Temperaturas acima de 790°C causam o engrossamento dos carbonetos → perda de resistência/ductilidade.
Conclusão: Escolha a corrente ideal para atender às suas necessidades.
- Escolha G80Para elevadores estáticos não corrosivos e com restrições de custo.
- Especificar G100Para ambientes corrosivos/dinâmicos que exigem equilíbrio entre resistência e durabilidade.
- Opte por G120Em condições extremas: fadiga elevada, abrasão ou içamentos críticos de precisão.
Nota final: Sempre priorize correntes certificadas com tratamentos térmicos rastreáveis. A seleção adequada evita falhas catastróficas — a ciência dos materiais é a base da segurança em içamento de cargas.
Data da publicação: 17 de junho de 2025



